Orçado em 1.742.087,30, reservatório de água será construído em Tangará

O reservatório deverá ser construído na região do Valência

Tangará da Serra deverá contar em breve com um novo reservatório de água, sendo esse de água tratada. A notícia foi repassada pelo diretor da Autarquia do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), Wesley Lopes Torres. O edital foi publicado na última sexta-feira, 04, para a contratação de empresa para execução de reservatório metálico apoiado, com capacidade para três milhões de litros, adutora de abastecimento e sistema de operacionalização.

Segundo Torres, o reservatório deverá ser construído na região do Valência e servirá para ajudar um outro reservatório já existente. “Hoje em toda cidade a gente distribaórnia, Tarumã e Tangará II”, informou o gestor.

Para a construção da obra, estima-se que o reservatório deverá custar cerca de R$ 1.248.299,21 (Um milhão duzentos e quarenta e oito mil, duzentos e noventa e nove reais e vinte e um centavos). Já a adutora de interligação da rede ao reservatório metálico, aproximadamente R$ 493.788,09 (Quatrocentos e noventa e três mil setecentos e oitenta e oito reais e nove centavos). Totalizando o valor global de R$ 1.742.087,30 (Um milhão setecentos e quarenta e dois mil, oitenta e sete reais e trinta centavos).

A visita técnica deve ocorrer entre os dias 07/08/2017 a 04/09/2017.

Já a sessão de licitação onde as propostas serão analisadas está marcada para o dia 05/09/2017. “A gente quer convidar as empresas para concorrerem, pois quanto mais concorrentes melhor para o município e tangaraenses”, frisou.


“Em Tangará não falta água”, garante diretor

Ainda que os reservatórios estejam cheios, não é incomum vermos reclamações de falta de água no município. Quanto a isso, o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto destaca que há alguns pontos a serem elencados. “Geralmente quem reclama da falta de água não tem reservatório ou ele é muito pequeno, então quando desligamos para tratar a água ou fazer correções na rede ele fica sem, porque usa direto da rua. Outro fator pode ser que o local é difícil da água chegar e outros bairros onde ela chega com maior facilidade estão gastando mais, daí ela fica mais fraca para chegar até estes locais”, explica, garantindo que em Tangará da Serra não falta água.
“Temos inclusive em alguns dias desligado mais cedo o controle pelo fato das caixas se encherem, então não temos falta de água na cidade” garante
Ainda conforme Torres, com o uso desregrado, a autarquia estuda uma nova forma de cobrar o gasto através de bandeiras com acontece hoje com a energia elétrica.
“Temos a ideia de fazer, mas ainda estamos estudando como vamos fazer”


Reservatórios estão cheios, mas decreto continua vigente

Há exato um ano a população de Tangará da Serra passou por uma seca hídrica sem precedentes no município. A falta de chuva há época aliada as altas temperaturas e o consumo exagerado, fez com que os reservatórios chegassem a níveis jamais vistos na cidade, causando a falta de água por quase toda a cidade. durante essa época, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), através do Executivo municipal, assinou o decreto 286 de agosto de 2016, que especificava o uso racional da água no município. Passado esse tempo, o clima seco predomina e o uso exagerado e irregular da água volta a ser evidenciado no município, tornando necessário lembrar que o decreto ainda é vigente e especifica multas em casos de desperdício, como salienta o Diretor do Samae, Wesley Lopes Torres. “Desde a crise do ano passado não foi suspenso em momento algum o decreto está valendo, está vigente e passível de notificação e multa para quem não faz o uso racional da água, como lavar calçada com mangueira, molhar a grama, lavar carros”, reforçou o gestor.

De acordo com Torres, graças aos nova fazer no momento é o uso racional para que todos possam ter acesso a água. “O que precisa agora é o uso racional para que todos tenham acessoa a água, pois se em um bairro que é bem abastecido as pessoas não se conscientizarem um outro bairro que é dificultoso vai ser penalizado”.

De acordo com Lopes, o aumento do uso de água já está bastante elevado, pois antes dessa época eram tratados 22 milhões de litros de água, que passaram para 25 e estão quase em 28 milhões. Ou seja, estão sendo tratados 20% a mais de água, sendo que esse é apenas o início da estiagem.

Rosi Oliveira - Redação DS