“Amamentar é muito mais que nutrir a criança”, diz Pediatra

Para médicos, amamentar é um ato de amor

Comemorado no dia 01 de agosto, o Dia Mundial da Amamentação’, tem muitos motivos para comemorar, pois diferente de décadas anteriores, o ato de amamentar tem aumentado entre as mães, independente de ser ou não o primeiro filho. Como exemplo podemos citar, Kátia Artiaga Lima, mãe de Ana Liz de três meses e de Ângelo de seis anos. Segundo ela, amamentar não é nada fácil, ainda mais nos dias atuais, que a correria do trabalho e facilidades da mamadeira, minam um pouco essa relação, mas no seu caso, isso foi diferente. “Quando tive o primeiro filho, tive muita dificuldade para amamentar, além dos tabus que ouvia, que inclusive o leite era fraco. Confesso que não fui muito persistente e o bebe mamou cerca de dez meses, mas com a bebe, estou muito diferente, amamento e tenho prazer de o fazer”, confessa a mãe, lembrando que a cumplicidade entre ela e a filha é muito maior. “Conheço cada dobrinha do corpo, da mão, dos pés, pois nesse momento a gente se namora”, comenta.

Para médicos, amamentar é um ato de amor, que dura para toda a vida. “Amamentar é muito mais que nutrir a criança, envolve todo um vínculo entre mãe e filho. O leite materno é o alimento materno perfeito para cada fase da vida da criança, portanto, se a mãe tiver a oportunidade de amamentar não deve abrir mão por nada”, destacou a Pediatra, Jaqueline Pannebecker, ao aproveitar para desmistificar informações de que o leite é fraco ou que o peito cai com a amamentação.

A Semana Mundial é considerada como veículo para promoção da amamentação. Ocorre em 120 Países e, oficialmente, é celebrada de 1 a 7 de agosto. No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999.

Rosi Oliveira - Redação DS