Na foto, reunião entre reitoria e acadêmicos da Unemat em Cáceres
Na manhã desta sexta-feira, 25, acadêmicos do Campus Universitário de Tangará da Serra da Universidade do Estado de Mato Grosso se reuniram por meio de mobilização no auditório da instituição para discutir os principais problemas estruturais do Campus.
O campus de Cáceres foi o precursor das mobilizações. Desde segunda-feira, os próprios acadêmicos deflagraram uma paralisação, reinvindicando água potável e materiais como giz, novos aparelhos de ar condicionado, apagadores, papel higiênico, lousas de vidro, entre outros.
As ações dos estudantes cacerenses levaram a reitora da universidade, Ana Di Renzo, a verificar com os diretores dos campi as principais necessidades estruturais de cada unidade. Os acadêmicos de Tangará se revoltaram pelo suposto fato de que o diretor do campus do município, Anderson Miranda, teria enviado uma carta afirmando que as instalações não careciam de grandes demandas. Sendo assim, o documento daria a entender que Tangará da Serra ficaria de fora do calendário de reparos da universidade para 2017, visto que outros campi seriam priorizados.
No entanto, a assembleia contou com a participação de Anderson, que sugeriu uma reunião com representantes dos cursos na parte da tarde, para que se tomasse nota das pautas mais urgentes de reinvindicação do campus tangaraense. Problemas de conexão com a internet, rede elétrica, estrutura de laboratórios e espaço da biblioteca foram os principais apontamentos dos estudantes.
“Nosso objetivo não é o de apontar o dedo e culpados, mas resolver os problemas. Se há falhas, essas serão devidamente apuradas nas instâncias previstas, responsabilizando seus encarregados, mas o aluno tem que ter condições mínimas de estudar (…). Esse movimento estudantil é importante e deve ser permanente, por isso, me coloco à disposição para ouvir e apresentar todos os dados da universidade para toda os acadêmicos. ”, afirmou a reitora, professora Ana Di Renzo.
Fonte: Paulo César Desidério - Redação DS