Proposta de passar primeiros socorros do SAMU para bombeiros em Tangará continua em estudo

A Prefeitura Municipal ainda não definiu a permanência ou não do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Tangará da Serra. O Prefeito José Pereira anunciou há alguns dias a possível extinção do Serviço no município tendo em vista que o Estado não está fazendo os repasses que deveria.

A Controladoria Geral da União (CGU) impede que o Município pague salários de servidores que não são do quadro efetivo, sob pena de responsabilização do gestor. Há também um mandato judicial fruto de uma Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público em função de problemas de funcionamento do órgão.

Estas questões levaram o chefe do Executivo a definir um destino para o Samu em Tangará. Para a população não ficar sem atendimento ele propôs à 3ª Companhia Independente Bombeiros Militar (CIBM) uma parceria. A ideia a princípio é disponibilizar estruturas físicas, materiais e humanas para que o serviço seja mantido com a mesma qualidade.

No entanto o tenente-coronel da 3ª CIBM Antônio Carlos Barbosa disse em entrevista à Rádio Pioneira que para firmar estas parcerias algumas exigências foram feitas ao Município. Quando foi proposta a parceria o comandante foi até Cuiabá para se reunir com seus superiores e recebeu orientações do que deveria ser feito. “Colocamos tudo o que queríamos no papel e encaminhamos a minuta ao prefeito. Estamos aguardando a resposta”, comentou. 

Barbosa destacou que entre as exigências do comando está a disponibilização das viaturas do Samu, enquanto não são devolvidas oficialmente para União, juntamente com profissionais concursados. “Ele submeteria uma escala com administrações distintas e trabalharíamos em parceria”, frisou.

Foi colocado ainda na minuta que quando as viaturas fossem devolvidas à União, o Município fizesse a aquisição de um novo veículo com as mesmas exigências do Samu e garantisse sua manutenção mecânica assim como a relativa ao material de Atendimento Pré- Hospitalar (APH). “Iremos ouvir oficialmente o posicionamento do Executivo. O serviço de atendimento pré-hospitalar é obrigatório e faz parte de nossas atividades, mas em caso de urgência e emergência, clínico não. Agora, tudo depende da visão das exigências da prefeitura. Partimos da nossa necessidade e agora estamos esperando o posicionamento do Executivo”, concluiu.

Fonte: Lucélia Andrade - Redação RP