O projeto foi protocolado em regime de urgência especial
Os vereadores de Tangará da Serra votaram na sessão ordinária da tarde de ontem, 08, o Projeto de Lei Ordinária nº 035/2014, que abre crédito adicional suplementar de R$ 1.322.247,51 para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra). O projeto foi protocolado em regime de urgência especial.
Nas falas de abertura alguns ânimos estavam exaltados, como por exemplo o do vereador Sílvio Sommavilla (PV). “Tem cabo eleitoral mandando mais que o prefeito. (…) Fábio (Junqueira) sabe de quem ele tem apoio e de quem ele não tem”, falou o vereador fazendo alusão ao apoio divulgado de Claudinho Frare (PR) e Romer Japonês (PR). Inclusive, este apoio gerou muitos comentários por parte da maioria dos vereadores.
Os parlamentares seguiram fazendo suas falas, e um ponto em comum chamou atenção de quem assistia à sessão: a declaração de que todos os vereadores estariam fazendo esforços para manter a paz com o Executivo, e que apesar de haver momentos de discordância, não haveriam rusgas políticas entre os Poderes.
Sobre o Projeto de Lei Ordinária nº 035/2014: a suplementação é necessária para que o município possa comprar quatro caminhões novos, mais um rolo compactador para a Sinfra, que possui uma frota bastante desgastada com 15 caminhões basculantes para atender a demanda de serviços na cidade e na zona rural. Segundo o secretário de infraestrutura, Francisco Clemente, “seriam necessários 19 caminhões basculantes para atender sem prejuízos ou demora”. Ele ainda revelou que a secretaria está trabalhando para a aquisição de outros equipamentos. “Estamos também num processo para aquisição de patrola, uma carregadeira e uma mini carregadeira”, disse explicando que tiveram alguns problemas na licitação, mas que já estão sendo resolvidos.
A votação do Projeto de Lei Ordinária nº 035/2014 foi aprovada por unanimidade, porém alguns vereadores demonstraram insatisfação ao ver que mais um pedido de suplementação tenha sido feito, alegando que o prefeito Fábio Martins Junqueira não tenha feito corretamente o planejamento orçamentário.
Stéfani de Castro - Redação DS